se fosse pouco já era demais
o poema na páginauma cortinana janelauma paisagemassassinap leminski
paremeu confessosou poetacada manhã que nasceme nasceuma rosa na faceparemeu confessosou poetasó meu amor é meu deuseu sou o seu profeta
malditoo que não deixa cantaro canto é fracomalditoo que não deixa cantaro canto é fortemaldito o que não deixa cantaro canto gera outro cantarmalditoo que não deixa cantaro canto nunca deixa de cantarp. leminski
invernoprimaverapoeta équem se considera.p. leminski
nascemos em poemas diversosdestino quis que a gente se achassena mesma estrofe e na mesma classeno mesmo verso e na mesma fraserima à primeira vista nos vimostrocamos nossos sinônimosolhares não mais anônimosnesta altura da leituranas mesmas pistasmistas a minha a tua a nossa linhap. leminski
delícia!
se fosse pouco já era demais
ResponderExcluiro poema
ResponderExcluirna página
uma cortina
na janela
uma paisagem
assassina
p leminski
parem
ResponderExcluireu confesso
sou poeta
cada manhã que nasce
me nasce
uma rosa na face
parem
eu confesso
sou poeta
só meu amor é meu deus
eu sou o seu profeta
maldito
ResponderExcluiro que não deixa cantar
o canto é fraco
maldito
o que não deixa cantar
o canto é forte
maldito
o que não deixa cantar
o canto gera outro cantar
maldito
o que não deixa cantar
o canto nunca deixa de cantar
p. leminski
inverno
ResponderExcluirprimavera
poeta é
quem se considera.
p. leminski
nascemos em poemas diversos
ResponderExcluirdestino quis que a gente se achasse
na mesma estrofe e na mesma classe
no mesmo verso e na mesma frase
rima à primeira vista nos vimos
trocamos nossos sinônimos
olhares não mais anônimos
nesta altura da leitura
nas mesmas pistas
mistas a minha a tua a nossa linha
p. leminski
delícia!
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